Após a negativa do Senado na última terça-feira (19) para a indicação da presidenta Dilma Rousseff do diplomata Guilherme Patriota para a vaga de representante na Organização dos Estados Americanos (OEA), Dilma afirmou em nota oficial que Patriota “continuará a prestar serviços ao País com competência e lealdade” e também disse que o diplomata “saberá superar o momento de adversidade”. O Itamaraty e o Planalto trabalham em busca de uma nova indicação para representação do Brasil na OEA, mas ainda não foi definida uma data para a nomeação, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo veiculada hoje.
O fato de ainda não haver uma nova data para a nomeação justifica-se pela necessidade de governo ter de avaliar o perfil dos novos indicados, além de oferecer nomes com experiência em fóruns multilaterais e que tenham trabalhado com outros países das Américas. A Folha cita como possíveis candidatos, importantes diplomatas brasileiros, como o chefe da Missão na ONU em Nova York, Antonio Patriota; o chefe da missão na OMC na Suíça, Marcos Bezerra Galvão; além dos embaixadores Luiz Alberto Figueiredo (Estados Unidos), Roberto Jaguaribe (Reino Unido), Valdemar Carneiro Lobão (China), José Maurício Bustani (França), Ruy Carlos Pereira (Venezuela) e Everton Vieira Vargas (Argentina).
Indicado pela presidenta para a ocupação da vaga no dia 24 de abril, Guilherme Patriota é vice-chefe da Missão do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e foi o primeiro diplomata a ser rejeitado em plenária do Senado, segundo o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). A votação teve 38 votos contra e 37 favoráveis.
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