Após anunciar as chamadas “Medidas de Modernização do Futebol” nesta quinta-feira (19), Dilma falou com jornalistas sobre mudanças no Ministério da Educação. “Vou escolher uma pessoa boa para a educação e não desse, daquele ou de outro partido. É uma alteração pontual. Não tenho perspectiva de alterar nada nem ninguém”, disse ela, sobre a saída do ministro da Educação, Cid Gomes, que pediu demissão na quarta, após um bate-boca na Câmara.
Durante sua fala, Gomes disse que parlamentares da base aliada que não votam com o governo deveriam “largar o osso” e “sair do governo”. Apontando para Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, também afirmou que prefere ser chamado de mal-educado do que de achaque, como dizem as manchetes dos jornais.
Antes da sessão terminar, o ministro deixou a Câmara. Ao responder a ataques do deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), Gomes teve o microfone cortado e então saiu do plenário.
Minutos depois, Cunha se antecipou e anunciou que havia recebido um comunicado do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da demissão de Gomes.
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