O instituto Datafolha divulgou na noite desta quarta-feira (10) a terceira pesquisa eleitoral sobre os candidatos a presidência desta semana. Antes, a MDA e o Vox Populi já haviam publicados seus dados. Segundo o Datafolha, a presidente Dilma Rousseff (PT) e a ex-senadora Marina Silva (PSB) aparecem empatadas tecnicamente nas simulações de primeiro e segundo turno: na etapa inicial das eleições, Dilma teria 36% dos votos contra 33% de Marina e, no cenário final, a pessebista aparece com 47% das intenções de voto contra 43% da petista. Dada a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, o pleito está indefinido.
Ainda na simulação de primeiro turno, o candidato do PSDB, Aécio Neves, segue na média dos 15%, mesma linha que mantém desde a morte de Eduardo Campos, em agosto. Outros 7% não souberam responder e 6% afirmaram que vão votar em branco ou anular a escolha.
A queda mais brutal percebe-se no Pastor Everaldo (PSC), que somava 4% no início de agosto e desde o começo de setembro tem apenas 1% das preferências. Eduardo Jorge (PV), com 1% e Luciana Genro, com a mesma pontuação, completam o quadro dos candidatos que foram lembrados pelo eleitorado.
No cenário de segundo turno entre Dilma e Aécio, dá-se a maior diferença da pesquisa: a presidenta atinge 49% contra 38% do tucano.
O Datafolha também mediu alguns índices de confiança dos brasileiros nos rumos do País: para 38% das pessoas, o governo de Dilma Rousseff é regular, enquanto 36% o avaliam como bom ou ótimo e 24% entendem que a atual administradora teve um mandato ruim ou péssimo.
Os entrevistados também se mostraram céticos em relação a economia do Brasil. Para 47% dos ouvidos, a inflação vai aumentar, e outros 30% imaginam que a situação vai ficar como está atualmente. Apenas 14% acreditam que os níveis inflacionários do Brasil vão diminuir nos próximos meses. Perguntados sobre a situação econômica do País como um todo, 37% das pessoas disseram que “vai ficar como está”, 33% acham que “vai melhorar” e outros 23% creem que a situação “vai piorar”.
Em relação ao desemprego, os brasileiros também não se mostram esperançosos. A maioria, 36%, prevê que a taxa vai aumentar, cotnra 33% que imagina que vai ficar como está e 24% que acham que o nível vai diminuir. Lembrando que nesta semana o IBGE mostrou que o número de pessoas sem trabalho atingiu 4,9%, ainda umas das menores taxas da história.
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