A presidenta Dilma Rousseff viajou neste sábado (27) para uma visita oficial aos Estados Unidos. O embarque, que estava marcado para as 9h, atrasou e a comitiva acabou saindo às 10h30 da Base Aérea de Brasília. Além da reunião de trabalho em Washington com o presidente Barack Obama, a presidenta tem compromissos com empresários em Nova York e visitará a sede do Google, o Centro de Pesquisas da Nasa e a Universidade Stanford, na Califórnia.
Esta é a primeira viagem de Dilma aos Estados Unidos após as denúncias, em 2013, de que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) teria espionado as comunicações de empresas estatais e autoridades do governo brasileiro, incluindo a própria presidenta. As denúncias foram feitas por Edward Snowden, ex-consultor de informática da NSA.
Durante entrevista de preparação para a viagem presidencial, o subsecretário-geral Político do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Antonio da Rocha Paranhos, disse que o tema da espionagem está superado e que a visita de Dilma representa a retomada do diálogo político entre os países. Em uma entrevista concedida ao jornal belga Le Soir, a presidenta ressaltou que o atrito diplomático é “coisa do passado” e que é preciso reconhecer que “a defesa da segurança não é incompatível com a defesa da privacidade e respeito à soberania dos países”.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não conseguiu viajar com a comitiva, mas embarca na noite deste sábado (27 em um voo comercial. Ele teve uma embolia pulmonar leve na noite desta sexta-feira (26), mas passa bem e mantém a agenda com a presidenta. A presidenta Dilma deve retornar ao Brasil na manhã da próxima quinta-feira (2).
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