Dilma Rousseff: a sétima mulher mais poderosa do mundo

Apenas duas mulheres latino-americanas estão entre as 25 mulheres mais poderosas do mundo no ranking das 100 mulheres mais poderosas do mundo da revista norte-americana Forbes: a presidenta Dilma Rousseff, na sétima colocação, e a colega argentina Cristina Kirchner, na 17ª posição. Dilma é a melhor colocada da região (estava na quarta posição no ano passado), atrás da chanceler alemã, Angela Merkel; a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton; a esposa de Bill Gates, Melinda Gates; a presidente do FED norte-americano, Janet Yellen; a CEO da General Motors, a também norte-americana Mary Barra; e a diretora-gerente do FMI, a francesa Christine Lagarde.

Entre as latino-americanas, além de Dilma e Cristina Kirchner, figuram na lista a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, (27ª colocação), a atriz colombiana Sofía Vergara (57ª) e a também colombiana Shakira (81ª).

É a nona vez que Merkel fica na primeira colocação do ranking. Ela está à frente da Alemanha desde 2005 e foi reeleita há dois anos.

Completam as dez primeiras a coordenadora do Facebook, a norte-americana, Sheryl Sanderg, a CEO do Youtube, também norte-americana, Susan Wojcicki, e a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. Das 25 primeiras mulheres da lista, 18 são estadunidenses, sendo a maioria delas chefes de empresas de tecnologia. Além de Dilma e Angela, há apenas mais duas chefes de Estado entre as 25: a presidente da Coreia do Sul, Geun-hye Park, e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na 17ª colocação. Hoje, no mundo, dez mulheres são chefes dos seus países e, de um total de 1826 reconhecidos bilionários, 197 são mulheres, o que corresponde a 11% do total.

A revista lembra que Dilma sofre com manifestações pedindo sua renúncia do cargo e com as dificuldades em lidar com o escândalo da Petrobras. “Como a primeira mulher presidente do Brasil, ela estava no caminho certo para acabar com a pobreza na sétima maior economia do mundo. No entanto, as esperanças de seus partidários têm caído nos últimos meses juntamente com a queda de sua aprovação para 13%”, diz um trecho do texto sobre a presidenta brasileira.

Sobre Kirchner, a Forbes afirma que sua proximidade com a Rússia vai permitir à Argentina uma nova posição no cenário mundial, apesar da crise com a morte suspeita do procurador-geral Alberto Nisman.

A Forbes também separa a lista de mulheres poderosas por categorias. Entre as mais ricas, por exemplo, quem está no topo é a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, com um patrimônio de US$ 3 bilhões. A presidente do Banco Santander, a espanhola Ana Patrícia Botin, ficou à frente no quesito “finanças”, e a cantora estadunidense Beyonce é a líder entre as artistas.


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