Doria desfere outro ataque a Lula

João Doria Jr., pré-candidato à prefeitura de SP, volta a atacar o ex-presidente Lula. Foto: Reprodução/Facebook
João Doria Jr., pré-candidato à Prefeitura de SP, volta a atacar o ex-presidente Lula. Foto: Reprodução/Facebook

Pré-candidato tucano à prefeitura de São Paulo, o empresário João Doria Jr. reagiu de forma destemperada e agressiva à nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. Afilhado político do governador Geraldo Alckmin, Doria divulgou nas redes sociais um vídeo de 57 segundos no qual chega a ameaçar o governo Dilma Rousseff, que ele classifica como a “mais vergonhosa” administração pública: “Nós, brasileiros, vamos reagir”.

Antes, Doria não economiza ofensas ao ex-presidente. “A minha mensagem vai para você, vai para você Luiz Inácio Lula da Silva, você que é um sem-vergonha, um cara de pau. Agora eu descobri que você também é um covarde”, disse o tucano. “Vai se esconder atrás de um ministério para inibir a ação do juiz Sergio Moro.”

Quanto ao governo Dilma, Doria considera como acabado desde que incluiu Lula no ministério. Os ataques de Doria a Lula vêm sendo recorrentes. Em janeiro deste ano, ele já havia usado os mesmos termos para qualificar Lula, pouco depois de o ex-presidente afirmar que trabalharia intensamente pela reeleição do prefeito Fernando Haddad. “É meu sonho de consumo o Lula aqui para defender o Fernando Haddad, mas tem de ser antes de ser preso. Vamos até pedir ao Moro para adiar essa prisão”, disse Doria, que está sendo interpelado judicialmente pelo ex-presidente. Na interpelação, os advogados de Lula tratam das ofensas e vão além. Pedem que Doria explique a relação que mantém com o juiz federal Sergio Moro, já que ele afirmou que iria “pedir ao Moro para adiar a prisão”.


Comentários

Uma resposta para “Doria desfere outro ataque a Lula”

  1. Avatar de Welbi Maia Brito
    Welbi Maia Brito

    Concordo com o governador Geraldo Alckmin, Dilma indicar Lula para um ministério é um retrocesso. Realmente, os processos de impeachment e de cassação de mandato precisam ser concluídos. O país não pode ficar paralisado a espera dessas decisões.

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