O senador Delcídio do Amaral disse em nota que não confirma o conteúdo publicado em reportagem da IstoÉ, não reconhece a autenticidade dos documentos apresentados pela reportagem e que não foi procurado pela revista para se pronunciar.
A revista publicou uma reportagem com parte do suposto material apresentado por Delcídio aos investigadores da Lava-Jato em acordo de delação premiada onde ele teria citado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Roussef.
Delcídio do Amaral foi preso pela Operação Lava Jato após apresentação de uma gravação em que ele oferece R$ 50 mil por mês e um plano de fuga ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que este não firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público. O senador ficou preso por mais de 80 dias. No dia 19 de fevereiro, o senador passou, por determinação judicial, a cumprir o recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga.
Leia a nota:
“Em respeito ao povo brasileiro e ao interesse público, o senador Delcídio Amaral e sua defesa vêm se manifestar sobre a matéria publicada na Revista IstoÉ na data de hoje. À partida, nem o senador Delcídio nem sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco. Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto. Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos manifestar sobre a fidedignidade dos fatos relatados. Por fim, o senador Delcídio Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República. Senador Delcídio Amaral Antônio Augusto Figueiredo Basto”
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