A estudante de Jornalismo e filiada ao PSC Patrícia Lélis confirmou as acusações de tentativa de estupro e agressão contra o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (8).
Lélis disse que não poderia entrar em mais detalhes já que as informações constam no Boletim de Ocorrência feito na sexta-feira passada e a investigação corre em segredo de justiça. “O medo é que, se eu sair falando, o Feliciano tente destruir provas”, disse ela.
Lélis contou que o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, ameaçando-a com uma arma, a manteve em cárcere privado em um hotel de São Paulo e entrou em sua página pessoal de Facebook, Instagram e Whatsapp, dos quais enviou informações falsas, inclusive a jornalistas. Lélis também teria sido forçada a gravar vídeos desmentindo as acusações a Feliciano. Bauer foi preso pela Polícia Civil de São Paulo na sexta, suspeito de manter Lélis em cárcere privado, e liberado na madrugada do sábado.
A estudante de jornalismo disse que tem certeza de que não foi a única mulher a ser abusada pelo deputado. “Já escutei várias coisas e uma mulher me disse claramente que teve problemas com Feliciano. Quando eu comecei a confrontá-lo com relação a isso é que ele começou a me agredir. Peço a todos que não deixem esse caso esfriar e que todas as mulheres que tiveram problema com outro pastor ou parlamentar não se calem”.
Lélis disse também que se reuniu com o Pastor Everaldo, candidato à presidente pelo PSC em 2014, e que ele teria oferecido dinheiro a ela em troca de seu silêncio.
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