A 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro aceitou denúncia do Ministério Público Federal e vai investigar suspeita de corrupção na Petrobras desde 1999, período em que o presidente era Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
A denúncia se refere ao pagamento de propina feito pela empresa holandesa SBM Offshore a funcionários da estatal entre 1999 e 2012. Tornaram-se réus antigos conhecidos da Operação Lava jato, como Renato Duque e Pedro Barusco, além dos ex-representantes da SBM no Brasil, Julio Faerman e Luís Eduardo Campos Barbosa.
A denúncia envolve suspeita de corrupção ativa, passiva e evasão de divisas. O próprio Faerman detalhou como fez os pagamentos e terá a pena abrandada. Já em sua delação, Barusco fala em US$ 21 milhões recebidos em em propina, algo em torno de R$ 85 milhões.
Os advogados de Zelada refutam as acusações, “baseadas em depoimentos colhidos em sede de delação já premiada”, diz em nota enviada ao jornal Folha de S.Paulo. A defesa de Duque não atua no Rio e a de Luís Barbosa preferiu não comentar. O jornal não conseguiu falar com Paulo Carneiro.
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