O paraense Jarbas Passarinho, ex-ministro, ex-senador e ex-governador do Pará morreu neste domingo (5) aos 96 anos, em Brasília. Segundo nota oficial do governo do Pará, que decretou luto ofical de três dias, a morte foi em decorrência “de problemas de saúde devido à idade avançada”. O velório dele será em Brasília, onde ele residia havia anos. O enterro está programado para iniciar às 16h, no Campo da Esperança.
No Senado, conquistou três mandatos e atuou como ministro do Trabalho, ministro da Educação e ministro da Previdência Social no governo militar, além de ter sido ministro da Justiça no governo de Fernando Collor.
Nascido em Xapuri, no Acre, Jarbas Gonçalves Passarinho ingressou na carreira militar, chegando a tenente-coronel quando João Goulart foi deposto e instaurado o Regime Militar de 1964.
Em 15 de junho daquele ano, Passarinho se filia à Arena e é empossado governador do Pará em lugar do deposto Aurélio do Carmo. Após deixar o governo, foi eleito senador, em 1966. Mas logo em seguida acabou nomeado ministro do Trabalho e Previdência Social no governo Costa e Silva.
Quando Emílio Garrastazu Médici assumiu, em 1969, o nomeou ministro da Educação, posição que manteve até março de 1974. Ele foi um dos ministros signatários do AI-5 (Ato Institucional Número Cinco) em 13 de dezembro de 1968, que recrudesceu a ditadura no País.
Na ocasião, disse a Costa e Silva: “Sei que a Vossa Excelência repugna, como a mim e a todos os membros desse Conselho, enveredar pelo caminho da ditadura pura e simples, mas me parece que claramente é esta que está diante de nós. […] Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência”.
Jarbas Passarinho foi casado com Ruth de Castro Gonçalves Passarinho e era pai de cinco filhos.
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