Ricardo Salles, integrante do PP e do movimento Endireita Brasil, foi nomeado secretário depois que o PP anunciou apoio à campanha de Doria. Na ocasião, o Partido Progressista disse que esperava assumir uma secretaria no governo Alckmin.
A campanha de Doria disse à Folha que não há fundamento jurídico na ação. O governo Alckmin afirmou que não há relação entre a administração pública e a “lógica eleitoral” e que a escolha de secretários segue “critérios técnicos”.
Bonilha dispõe de elementos “fortes” para entrar com ação na Justiça contra Doria. Ele também usará como base de sua ação depoimentos do senador José Anibal (PSDB), do ex-governador Alberto Goldman (PSDB) e do vereador Adolfo Quintas (PSD) sobre compra de votos de filiados nas prévias do PSDB que apontaram a vitória de Doria.
Na época das prévias, Goldman e Aníbal acusaram Doria de comprar votos nas prévias tucanas, oferecer comida e até promover churrasco para militantes do partido na capital paulista. Goldman afirmou que várias vans transportaram militantes do PSDB no dia da votação e que o empresário chegou até a comprar votos com dinheiro e benefícios para militantes. O tucano entregou três volumes de documentos, com registros fotográficos e matérias de jornais que registraram a confusão e algumas das irregularidades.
As acusações, já feitas antes ao próprio diretório municipal da sigla, foram formalizadas em um procedimento preparatório eleitoral conduzido pelo Ministério Público para apurar se houve irregularidades nas prévias. Foi isso que motivou a ação de Bonilha.
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