Novo presidente da Câmara já oferece carona na FAB a aliados

O novo presidente da Câmara, Waldir Maranhão, discursa no plenário - Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados
O novo presidente da Câmara, Waldir Maranhão, discursa no plenário – Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), já está se sentindo mais à vontade no cargo. Investigado na Lava Jato, inicialmente o deputado ainda se mostrava receoso diante das articulações da oposição para afastá-lo rapidamente do comando da Casa, Maranhão preferia ficar em silêncio. Agora, começou a se mostrar mais confiante. Em uma reunião com os líderes partidários, ele declarou: “Vocês vão se surpreender comigo”. E teve reuniões com os líderes do PMDB, PP, DEM, PT do B e PC do B em busca de apoio para ficar no cargo. Ele já reuniu até com o PT.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, na última quinta-feira (5) o substituto de Eduardo Cunha disparou telefonemas aos aliados para saber se algum deles precisava de uma carona: como presidente da Câmara, Cunha agora tem direito a usar um avião da FAB.

Na sexta-feira (6), ele postou no Facebook um texto em que dizia que, “na democracia, o governo é do povo, pelo povo e para o povo. Sou feliz por morar em um país democrático. E reafirmo minha busca para que cada escolha do povo brasileiro seja sempre respeitada”. Mas, no mesmo dia, ele visitou seu antecessor, Eduardo Cunha, em sua residência oficial em Brasília.

Ao desembarcar no aeroporto de São Luís, no sábado (7), Maranhão deixou a área de desembarque protegido por 20 seguranças, o que levou o jornal O Estado de S. Paulo a dizer que ele já se comporta como uma “celebridade”. Sua comitiva, segundo afirma o jornal, seguiu pelas ruas da cidade acima dos limites de velocidade permitidos e sem respeitar faróis vermelhos. Os seguranças montaram um forte bloqueio em frente ao sobrado em que vive sua mãe, onde o deputado almoçou. Em seguida, ele foi recebido pelo governador do Maranhão, Flávio Dino.

Leia também: Novo presidente da Câmara é aliado de Cunha e investigado pela Lava Jato


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