A ONU aceitou a denúncia protocolada pelos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 28 de julho. A petição ao Comitê de Direitos Humanos da ONU em Genebra, denuncia a violação da Convenção Internacional de Direitos Políticos e Civis e abuso de poder pelo juiz Sérgio Moro e procuradores federais da Operação Lava-Jato contra Lula. O governo terá dois meses para se explicar parante a ONU.
Os advogados do ex-presidente pedem ao Comitê que se pronuncie diante do fato do juiz Sérgio Moro ter violado o direito de Lula à privacidade, de não ser preso arbitrariamente e o direito à presunção da inocência.
As evidências de violação e abusos do juiz e dos procuradores do Paraná apresentadas ao Comitê foram a condução coercitiva do dia 4 de março de 2016, o vazamento de dados confidenciais para a imprensa; a divulgação de gravações, inclusive obtidas de forma ilegal e o recurso abusivo a prisões temporárias e preventivas para a obtenção de acordos de delação premiada.
Em nota, os advogados de Lula destacam que as ações protocoladas mostram que, de acordo com a lei internacional, o juiz Moro, por já haver cometido uma série de ações ilegais contra Lula, seus familiares, colaboradores e advogados, perdeu de forma irreparável sua imparcialidade para julgar o ex-presidente. No final do texto, destacam de forma positiva que ONU passará a acompanhar de perto as investigações contra os ex-presidente
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