O ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo foi preso na manhã desta quinta-feira (23) pela Polícia Federal em Brasília. Ele estava no apartamento da mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), no Lago Sul.
Em Curitiba, no apartamento do casal, a PF também cumpre mandados de busca e apreensão. Segundo a GloboNews, a Operação, batizada Custo Brasil, é um desdobramento da fase Pixuleco 2, de agosto de 2015, que por sua vez se desmembrou da Lava Jato.
A Polícia Federal ainda não confirma detalhes da operação, nem se a prisão é temporária ou preventiva. Segundo delação premiada, Bernardo recebeu R$ 1 milhão para abastecer sua campanha eleitoral.
O delator teria levado na casa do casal em Curitiba um pacote com R$ 1 milhão para abastecer a campanha eleitoral do ex-ministro. O dinheiro seria fruto de propina na área de informática do Ministério de Orçamento e Gestão, pasta que ele comandou entre 2005 e 2011, no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Entre 2010 e 2015, R$ 100 milhões teriam sido desviados no esquema.
Ainda na mesma operação, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, foi conduzido coercitivamente em São Paulo para depoimento na PF.
Neste momento, carros da PF estão estacionados em frente ao diretório nacional do PT, no centro de São Paulo.
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