Centrão. É assim que dirigentes do PP, PR, PSD e PRB pretendem batizar o bloco formado por seus parlamentares na Câmara dos Deputados. Essa bancada, de 144 parlamentares, pode ser crucial para o impeachment. Os caciques dessas legendas pretendem se reunir nesta segunda-feira (4) em Brasília para decidir se aceitam os ministérios oferecidos pelo Planalto ou se desembarcam do governo e se unem a Michel Temer, o vice-presidente que rompeu com Dilma, com olhos em ministérios em seu hipotético governo.
Esses partidos fazem questão que qualquer decisão seja tomada em conjunto, criando a versão nacional do “Centrão”, em uma reedição federal do bloco que por anos deu as cartas na Câmara Municipal de São Paulo.
As siglas receberam do governo a oferta de ficar com os ministérios do PMDB, que oficialmente desembarcou do Planalto, embora muitos parlamentares e ministros continuem apoiando o governo.
Enquanto o PRB, com 22 parlamentares, deve ficar com o Ministério dos Esportes, o PSD, com 33, pode ganhar uma segunda pasta, ainda não definida. O PR, hoje nos Transportes, quer ficar com Agricultura, mas encontra dificuldades porque quem ocupa o posto é Kátia Abreu, peemedebista defensora do governo. A expectativa é que o PP, ocupando 49 cadeiras, fique com o Ministério da Saúde.
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