Diante da abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, o presidente da CUT, Vagner Freitas, promete uma reação: “Vamos fazer o que está no nosso DNA – ocupar as ruas defendendo o Estado de Direito, a democracia, contra o retrocesso, contra o golpismo e defendendo a mudança na economia para voltar ao desenvolvimento, sem tirar nenhum direito dos trabalhadores”. Freitas falou em um evento nesta quinta-feira (3), em São Paulo, organizado por diversas centrais sindicais e empresariais para pedir uma mudança na atual política econômica, de ajuste fiscal. As organizações assinaram um documento chamado “Compromisso pelo desenvolvimento”, que pede a retomada dos investimentos do governo, com aumento de produção e consumo.
Para Freitas, a abertura do processo é um “total absurdo jurídico”, que irá piorar ainda mais o cenário econômico no Brasil. “Na nossa avaliação é mais uma noticia ruim, que faz a economia paralisar e os trabalhadores perderem o emprego. Essa agenda não interessa aos trabalhadores, a agenda do pessimismo. Um processo de impeachment como esse coloca o Brasil em mais seis, sete meses de discussão, briga e desunião. Quem perde com isso são os trabalhadores. Teremos que passar por isso, 2018 tem eleição, brasileiros e brasileiras votam. Agora temos que ter a agenda que esse encontro propõe, de desenvolvimento, geração de emprego e renda”.
As organizações signatárias do documento firmado no evento são: Central dos Sindicatos Brasileiros, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores, Federação Nacional dos Engenheiros, Federação Única dos Petroleiros, Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros, Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro, Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia, Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Federação de Serviços do Estado de São Paulo, Associação Comercial de Minas Gerais, Associação Comercial do Rio de Janeiro, Associação Comercial de São Paulo, Federação de Associações Comerciais de São Paulo e Instituto Ethos.
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