Depois de citarem o presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), Fernando Capez (PSDB), como recebedor de propina em um esquema de fraude de merendas escolares no Estado de São Paulo, é a vez do presidente do PMDB paulista e deputado federal Baleia Rossi aparecer nas investigações da Operação Alba Branca, da Polícia Civil.
Os contratos fraudulentos envolvem a Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar). Rossi teria recebido propina por intermediar a assinatura de contratos entre a cooperativa e prefeituras de Campinas e Ribeirão Preto, base eleitoral do peemedebista. “Os valores eram pagos por Cassio Chebabi”, presidente da entidade, diz o vice-presidente do Coaf, Carlos Alberto Santana da Silva, o Cal, em depoimento.
Silva diz à polícia que quem recebia o dinheiro em nome de Rossi era um assessor pessoal, cujo nome ele não se recorda. Baleia Rossi deveria ter recebido pelo menos um pacote de R$ 200 mil que acabaram não chegando até ele, conta reportagem de O Estado de S. Paulo. “Baleia Rossi havia pedido para que entregasse o dinheiro para o então candidato a deputado estadual de Bebedouro, Gustavo Spido, para quem o dinheiro acabou não sendo entregue”, diz o depoimento.
Outro Lado
Questionado, o deputado diz repudiar “com veemência” as denúncias, afirma que as “afirmações são inteiramente falsas, absurdas e sem qualquer fundamento” e que ele não interferiu ou intercedeu por qualquer empresa fornecedora. “Determinei que meus advogados verifiquem as medidas judiciais cabíveis contra quem tenha feito essas alegações mentirosas.”
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