O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) receberam, juntos, US$ 6 milhões em propina, acusou em delação premiada o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
O montante não seria fruto de pagamentos de uma única obra, mas de vários contrários da diretoria internacional da estatal. Uma delas é a construção de navios-sonda e a compra da refinaria de Pasadena (EUA), informa o jornal Folha de S.Paulo.
Cerveró teria sido nomeado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que também teria embolsado outros US$ 2 milhões. O hoje petista trabalhava na área de gás quando era filiado ao PSDB e indicado ao governo pelo governo Fernando Henrique Cardoso.
O depoimento se assemelha com o de outro delator, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. As declarações de Cerveró, preso desde janeiro, foram feitas em na Polícia Federal de Curitiba na semana passada.
Outro Lado
Questionado, Calheiros afirmou que suas relações com empresas estatais nunca ultrapassaram “os limites institucionais”. Barbalho não foi encontrado pela reportagem.
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