A principal razão para a abertura de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, a edição de decretos com gastos extra teve o apoio de 24 dos 51 senadores que hoje prometem votar pelo afastamento da petista da Presidência da República.
Entre 2014 e 2015, o Congresso aprovou orçamentos em que o superávit primário – o dinheiro economizado para pagar juros da dívida – poderia ser negativo, o que de fato aconteceu: com a mudança, o governo anotou dois déficits naqueles anos que, somados, chegaram a R$ 137 bilhões, informa reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
Para os senadores que hoje defendem a saída da presidenta, os decretos que autorizaram gasto extra por parte da União foram ilegais, enquanto o governo argumenta que a autorização legislativa para aumento dos gastos deu carta branca para esses decretos.
Na ocasião, a nova meta fiscal foi aprovada no Congresso por 314 deputados e 46 senadores. Relator do projeto que defendeu o aumento de gastos, Romero Jucá (PMDB-RR) defende hoje a saída da presidenta. Marta Suplicy, agora peemedebista, justificou seu voto dizendo que, sem ele, “agravaria ainda mais a dívida pública”.
Procurado, Jucá não retornou contato.
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