Integrantes do governo do Estado de São Paulo juram nos bastidores que não foi ideia do governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas quatro dos principais de seus secretariados estão nas mãos de interinos porque seus títulares se licenciaram do cargo para votar pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Um deles é simplesmente o chefe da Casa Civil, o segundo posto mais importante do Estado. Samuel Moreira, eleito deputado federal em 2014 com 227 mil votos, voltou para Brasília só para o impeachment.
Ele foi seguido por Floriano Pesaro, eleito deputado federal pela primeira vez também em 2014. Já no ano seguinte, no entanto, foi nomeado secretário de Desenvolvimento Social do Estado.
Eleito quatro vezes deputado estadual e três vezes deputado federal, Arnaldo Jardim fez o mesmo: agora secretário de Agricultura e Abastecimento, retomou a cadeira de deputado com o intuito de derrubar Dilma.
Outro secretário importante a rumar para Brasília é o da Habitação, Rodrigo Garcia, presidente da Assembleia Legislativa entre 2005 e 2007 e reeleito deputado federal há dois anos.
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