“Não quero que ela saia, quero sangrar a Dilma, não quero que o Brasil seja presidido pelo Michel Temer (PMDB-SP)”, disse nesta segunda-feira (9) o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), em um seminário no Instituto Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. “Vivemos um quadro de polarização com ausência de diálogos entre os polos. Lembrando o pronunciamento da Dilma ontem [domingo], parece que ela é presidente de Plutão”, completou o tucano, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Aécio Neves nas últimas eleições.
O senador também disse que a maior prova de que o governo não vai bem é que o PT e o PMDB, os dois partidos da base aliada, já começaram a escolher os seus pré-candidatos à presidência de 2018, como Luiz Inácio Lula da Silva e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. “Daí vocês tiram a ideia de que o governo mal começou, mas já acabou”. Ele também afirmou que as eleições do ano passado serviram para provar à sociedade que o PSDB não é uma legenda elitista, apesar de o discurso do Partido dos Trabalhadores ter sido mais forte. “Nós deixamos o PT carimbar sobre nossa pele a tese de que somos um partido de elite. Deixamos que isso se estabelecesse, que fosse um fato consumado. Isso começou a mudar na nossa última eleição”, disse.
Durante o evento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também defendeu a permanência de Dilma no poder, mas de uma maneira mais contida. “Não adianta nada tirar a presidente. Se exauriu o modelo de presidencialismo de coalizão, que na verdade era um presidencialismo de cooptação. O sistema político está esgotado”, diz. “Ninguém quis agir quando avisei”, completou ele, se recordando da viagem em que fez com Lula e Dilma no ano passado, para a África do Sul, para o velório de Nelson Mandela.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a presidenta Dilma Rousseff vai se encontrar com o seu antecessor, Lula, em São Paulo, nesta terça-feira (10). A reunião não consta na agenda oficial da presidência nem na do ex-mandatário do País. No dia 15 de março, próximo domingo, uma série de protestos pelo país está marcada.
O senador também disse que a maior prova de que o governo não vai bem é que o PT e o PMDB, os dois partidos da base aliada, já começaram a escolher os seus pré-candidatos à presidência de 2018, como Lula e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. “Daí vocês tiram a ideia de que o governo mal começou, mas já acabou”. Ele também afirmou que as eleições do ano passado serviram para provar à sociedade que o PSDB não é uma legenda elitista, apesar de o discurso do Partido dos Trabalhadores ter sido mais forte. “Nós deixamos o PT carimbar sobre nossa pele a tese de que somos um partido de elite. Deixamos que isso se estabelecesse, que fosse um fato consumado. Isso começou a mudar na nossa última eleição”, disse.
Durante o evento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também defendeu a permanência de Dilma no poder, mas de uma maneira mais contida. “Não adianta nada tirar a presidente. Se exauriu o modelo de presidencialismo de coalizão, que na verdade era um presidencialismo de cooptação. O sistema político está esgotado”, diz. “Ninguém quis agir quando avisei”, completou ele, se recordando da viagem em que fez com Lula e Dilma no ano passado, para a África do Sul, para o velório de Nelson Mandela.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a presidenta Dilma Rousseff vai se encontrar com o seu antecessor, Lula, em São Paulo, nesta terça-feira (10). A reunião não consta na agenda oficial da presidência nem na do ex-mandatário do País. No dia 15 de março, próximo domingo, uma série de protestos pelo país está marcada.
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