Condenado a 7 anos e 14 dias de prisão, Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão, teve seu pedido para cumprir o restante da pena em prisão domiciliar negado. A decisão foi anunciada nessa quarta-feira, 27, após o plenário do Supremo Tribunal Federal anotar 5 votos a 3 contra o ex-deputado federal.
O pedido havia sido feito sob a justificativa de que Jefferson estaria com a saúde debilitada e, por isso, necessitava atenção e cuidados especiais. Em 2012 ele passou por cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas e desde então sofre de um desequilíbrio metabólico que fez com que perdesse peso consideravelmente, segundo os médicos encarregados pelo acompanhamento de seu caso.
A negativa foi justificada com base em laudos médicos que comprovaram a não necessidade de atenção especial. Na votação do Supremo os ministros Celso de Melo, Cármen Lúcia, Teori Zavascki, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso, esse último relator do recurso, votaram pela permanência de Roberto Jefferson no presídio de Ary franco, no Rio de janeiro, enquanto Luiz Fux, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski votaram a favor da prisão domiciliar.
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