Se votação do impeachment fosse hoje, Dilma estaria salva por 15 votos

Dilma e Temer no Congresso. Ao centro, o presidente do Senado, Renan Calheiros - Foto: EBC
Dilma e Temer no Congresso. Ao centro, o presidente do Senado, Renan Calheiros – Foto: EBC

Se a votação definitiva do impeachment fosse hoje, a presidenta Dilma Rousseff estaria livre da cassação por uma diferença de 15 votos. Embora a oposição já tenha garantido a quantidade mínima para o afastamento temporário, muito senadores não pretendem votar pela deposição definitiva da petista.

O levantamento, feito pelo jornal Folha de S.Paulo, indica que 50 senadores confirmam a intenção de votar pela admissibilidade do processo de impeachment, como fez a Câmara dos Deputados – nove votos além da maioria simples necessária: 41 dos 81 votos.

Mas quando questionados sobre o afastamento definitivo de Dilma, esse número cai para 39 parlamentares, 15 votos abaixo do mínimo. “Temos que analisar a fundo o mérito da questão para decidir se ela cometeu ou não crime de responsabilidade”, ponderou Cristovam Buarque (PPS-DF). O senador votará pela admissibilidade do impeachment, mas não sabe se votará assim no pleito definitivo.

O primeiro passo da tramitação no Senado foi a leitura em plenário, no dia 19, do parecer da Câmara favorável à abertura do processo. Em seguida, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criou a comissão especial para a análise do processo e pediu aos líderes partidários a indicação dos 42 senadores que vão compor a comissão: 21 titulares e 21 suplentes. O documento lido em plenário foi publicado no dia 20 no Diário Oficial do Senado.

Se o parecer da comissão for pela admissibilidade do processo de impeachment for aprovado pelo plenário do Senado, o processo contra a presidenta é instaurado e Dilma será notificada e afastada do cargo por 180 dias. Com isso, o vice-presidente Michel Temer assume o governo. Se o parecer da comissão for rejeitado no plenário, a denúncia contra a presidenta será arquivada.

Se o processo de afastamento for aberto, começa a fase de produção de provas e a possível convocação dos autores da denúncia, da presidenta Dilma e da defesa até a conclusão das investigações e a votação do parecer da comissão especial sobre o processo.

 O governo tem o apoio de 21 senadores contrários à condenação final, enquanto conta com 20 contra a abertura do processo, segundo o levantamento.


Comentários

Uma resposta para “Se votação do impeachment fosse hoje, Dilma estaria salva por 15 votos”

  1. Avatar de Bruno Alysson Mendes da Silva
    Bruno Alysson Mendes da Silva

    Essa esquerda.kkkkkkkk. Sempre sonhando com devaneios. A conversinha era mesma pra Câmara dos deputados e deu em pêia.

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