O Supremo Tribunal Federal autorizou a quebra dos sigilos fiscal e telefônico do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). As informações são da revista Época.
A medida foi tomada no último dia 5 pelo ministro Teori Zavascki, que é o relator da Operação Lava Jato. Na última terça-feira (15), em nova ação da Polícia Federal, intitulada Operação Catiligárias, o presidente da Câmara do Deputados, Eduardo Cunha, também do PMDB, teve documentos e equipamentos apreendidos por ordem judicial. Ele é suspeito de ter recebido propinas em torno de R$ 52 milhões.
O pedido de quebra de sigilo de Calheiros partiu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor da ordem de captura de documentos e equipamentos nas residências de Cunha.
Segundo a revista, a quebra de sigilo se deve pela suspeita de o presidente do Senado ter recebido suborno de R$ 240 milhões por conta de um contrato da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
O dinheiro do suposto suborno teria sido pago por meio de doações ao PMDB.
Sobre a acusação, Eugênio Pacelli de Oliveira, advogado de Calheiros, disse ao jornal Folha de S.Paulo que seu cliente está “estupefato e indignado”.
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