O voto necessário em favor da abertura do processo de impeachment, o 342º, atingindo 2/3 da Câmara dos Deputados necessários para a aprovação, foi dado por Bruno Araújo (PSDB-PE). Ele se disse honrado por ocupar essa posição. “Quanta honra o destino me reservou”, disse ele na tribuna.
A sessão deste domingo (17) foi aberta às 14h pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A votação foi aberta por volta das 17h45. Os deputados foram chamados a votar de acordo com a ordem definida no regimento interno da Câmara, da região Norte para a Sul do País.
O primeiro a votar foi o deputado Abel Galinha, do DEM-PR, que disse sim ao impeachment. No momento do voto de Bruno Araújo, havia 127 contrários ao impeachment e seis abstenções. Às 23h46, Ronaldo Lessa foi o último deputado a votar, optando pelo não.
No total, 367 deputados votaram a favor e 137 contra. Houve sete abstenções. Esse resultado não afasta a presidenta Dilma Rousseff do cargo. Para que isso ocorra, a decisão de hoje na Câmara precisa ser referendada pelo Senado por maioria simples, o que deve ocorrer no início do próximo mês. O Senado também deve avaliar o pedido de abertura em uma comissão e, depois, aprová-lo ou não em plenário. São necessários os votos da maioria dos senadores, com presença mínima de 41 dos 81 senadores.
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