A assessoria do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, divulgou nesta segunda-feira (27) que o doleiro Alberto Youssef segue internado e sem previsão de alta hospitalar. Segundo boletim médico publicado pela instituição, Youssef mantém quadro clínico e cardiológico estável e os resultados dos seus exames estão dentro da normalidade. Ele “está consciente, lúcido e orientado com sinais vitais dentro da normalidade”.
Youssef é réu da chamada Operação Lava-Jato, coordenada pela Polícia Federal, acusado de um suposto desvio de dinheiro, em torno de R$ 10 bilhões, da Petrobras. Ele está preso desde março na carceragem da Superintendência da PF, na capital do Paraná, em que passou mal e foi levado à UTI coronariana do hospital, devido a “uma forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica”, segundo nota da PF do dia 26.
Na última quinta-feira (23), a revista Veja antecipou sua publicação, e trouxe como reportagem de capa informações falsas de que o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff tinham conhecimento dos desvios de dinheiro dentro da estatal, que teria sido afirmado por Youssef em depoimento dado para a Polícia Federal e o Ministério Público.
Neste domingo (26), boatos nas redes sociais diziam que o doleiro havia morrido envenenado na carceragem da PF em Curitiba. A informação foi rapidamente compartilhada, mas o hospital desmentiu horas depois. Ainda no domingo, dia das eleições do segundo turno, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “O que está acontecendo, especialmente nas últimas horas, é um grande número de boatos e situações que ocorrem. Particularmente, um boato e uma situação que me chocou é que algumas pessoas diziam que Alberto Youssef teria sido envenenado e teria morrido. Quando nós sabíamos que a PF já soltou ontem à noite (sábado à noite) uma nota dizendo pela terceira vez que ele estava em um hospital com um cardiopata e o próprio Samu de Curitiba também divulgou nota”, disse o ministro.
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