“Glória do desporto nacional, oh, Internacional“
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Cada vez mais internacional!
O Sport Club Internacional é bicampeão da América.
Com todos os méritos. Em 14 jogos, 8 vitórias, 3 empates e 3 derrotas. Seis vitórias dentro do caldeirão da Beira Rio, 19 gols marcados, 12 sofridos.
Campanha indiscutível, título indiscutível. Sob o comando do até então discutível Celso Roth, que finalmente deixa a fama de pé-frio e perdedor para trás. Agora, o treinador é só campeão da América. Verdade que comandou a equipe somente em quatro jogos, depois de entrar no lugar do uruguaio Jorge Fossati, já nas semifinais do torneio. Mas, que quatro jogos! Dois espetaculares contra o São Paulo e as duas batalhas da final, nas quais o Inter mostrou experiência, entrosamento e muito, muito futebol. Futebol vistoso, gostoso de se ver. Mérito do técnico, que acertou os ponteiros da equipe no período da Copa do Mundo. O Inter foi outro com Roth na casamata, como dizem no Rio Grande do Sul. Parabéns, Roth!
O técnico deu liga a um grupo talentoso de jogadores, que não se encontrava com Fossati no comando.
Um time técnico, do toque de bola de Guiñazu e Sandro, volantes completos e que se completam. Uma pena não podermos ver mais a elegância do camisa 8 em gramados brasileiros. Ele vai para o Tottenham, da Inglaterra.
Que este não seja o mesmo destino de D’Alessandro, o argentino marrento, mas craque. O maestro e termômetro colorado.
Um Colorado que contou ainda com o motor do reggae man Tinga. Impressionante como ele voltou até melhor, depois de quatro anos no exterior. Parece que não tinha saído do Beira Rio.
Inter dos laterais-pontas. O experiente e classudo Kléber e o novato e faminto Nei.
Time também da zaga sólida, do capitão Bolívar e de Índio, um guerreiro.
O Internacional de Renan e Rafael Sóbis, que à casa retornaram e também já brilharam.
E como nos esquecer de Alecsandro, artilheiro calado e eficientíssimo?
Taison, o menino-flecha, que parece ter se reencontrado com o futebol e a felicidade.
E, claro, os meninos Giuliano e Leandro Damião.
O primeiro, um craque, decisivo e letal nos jogos-chave. Giuliano tem 20 anos, mas parece um veterano em campo. Imaginem uma dupla com Ganso, na nova seleção brasileira!
O segundo, um iluminado. Entrou para fazer o gol da virada diante do Chivas. Predestinado.
Como bem diz o hino: “Correm os anos surge o amanhã, radioso de luz, varonil”. É o Inter do futuro.
Enfim, todos os elogios ao campeão da América.
América que hoje é vermelha.
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