A Charming Man

O ídolo dos anos 1980 acaba de lançar hoje (17), na Grã Bretanha e Europa, sua autobiografia pela Editora Penguin Classics. Michael Hann, um dos repórteres do jornal The Guardian, foi um dos primeiros a chegar a uma livraria para comprar o livro. Em seu twitter ele comenta: “Quatorze de nós na livraria Big Green lutando por uma das 192 cópias do livro do Moz. A tensão é palpável”.

Mas do que trata a autobiografia do controverso Morrissey? Segundo a editora, as 480 páginas do livro se debruçam sobre toda a vida do escritor, do seu ano de nascimento até hoje. A notícia mais polêmica que chegou até agora à mídia britânica é que o cantor, que já disse por aí ser celibatário, teve um relacionamento sério com outro homem aos 30 anos, apesar de ele não especificar se os dois eram amantes ou não. Morrissey escreve: “foi a primeira vez que eu deixei de ser ‘eu’ para me tornar ‘nós’, finalmente eu posso começar com alguém”.

Outra passagem pitoresca é quando Morrissey diz ter sido sequestrado por mexicanos em setembro de 2007, após um show em Tijuana, México, e ter sido abandonado no meio do nada ao lado de seu motorista.

Morrissey foi, ao lado do guitarrista Johnny Marr, co-fundador dos Smiths, uma das bandas mais influentes dos anos 1980, e se mantém como cantor solo por 26 anos. Em 2012, ele se apresentou no Brasil, com shows em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro e anunciou que retornaria este ano, mas, devido a problemas de saúde, teve que cancelar seus shows por aqui.

Através de letras como How Soon is Now, I know it’s over, Please let me get what I want e Let me kiss you, Morrissey traduziu a solidão, frustração, o amor ou a falta dele. Sua autobiografia intitulada simplesmente como “Autobiography” ainda não tem dada para ser lançada no Brasil. Vale lembrar também que Morrissey já foi o responsável por escrever as memórias do ator James Dean e da banda New York Dolls, fã confesso das duas. Em seu livro ele, inclusive, ironiza sobre a primeira vez que se apaixonou por uma mulher. Foi ao ver Jerry Nolan, baterista do New York Dolls, travestido na capa do disco da banda.


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