E começa, oficialmente, a caminhada brasileira rumo ao sexto título da Copa do Mundo. Na manhã dessa terça-feira, 14 de maio, Luiz Felipe Scolari anunciou os 23 convocados para a Copa das Confederações, que, com algumas poucas alterações, deverão ser os mesmos nomes chamados por Felipão no ano que vem, para a Copa.
Quatro anos atrás, dos 23 jogadores convocados por Dunga no “torneio preparatório”, apenas o goleiro Vitor, o zagueiro Alex, os laterais Kléber e André Santos, e o meia Anderson acabaram não sendo chamados no ano seguinte para a Copa e em seus lugares entraram Doni, Thiago Silva, Gilberto, Michel Bastos e Grafite.
Dessa vez, Felipão decidiu apostar em uma seleção renovada, tendo inclusive deixado de fora os medalhões Kaká, do Real Madrid, e Ronaldinho Gaúcho, que vem sendo o grande destaque da temporada jogando pelo Atlético Mineiro.
O gol já estava praticamente definido, Diego Cavalieri (Fluminense) e o experiente Julio Cesar (Queens Park Rangers), vinham sendo convocados com constância e confirmaram a preferência. Para a reserva dos dois, Jefferson, do Botafogo.
Na zaga, talvez a ausência sentida tenha sido a de Dedé, que, por conta de uma enrolada transação entre seu ex-time, o Vasco, e seu atual, o Cruzeiro, pouco jogou no ano. os quatro chamados foram Thiago Silva (PSG), Dante (Bayern de Munique), Réver (Atlético-MG) e David Luiz (Chelsea).
Nas laterais, Felipão parece ter gostado da ideia de contar com o tricolor carioca Jean, volante de ofício, improvisado na direita. Provavelmente ela será reserva do barcelonista Daniel Alves. Do outro lado, na esquerda, Marcelo, do real Madrid, não é nenhuma novidade. Para seu banco, Filipe Luis, que já teve diversas oportunidades, porém, azarado, perdeu muitas delas por conta de lesão.
Para os volantes, posição que hoje o Brasil tem peças em abundância, os escolhidos foram o tricolor gaúcho Fernando, e Luís Gustavo, que faz boa temporada no destruidor Bayern de Munique. Esses dois nomes deverão disputar para ver quem será o primeiro volante titular. O segundo volante, aquele que saí mais para o jogo, tem como representantes os corintiano Paulinho e o ex-são-paulino e agora Lazio Hernanes.
Para a armação das jogadas, Felipão mesclou a velocidade e ousadia de dois velocistas que carregam a bola, com a classe e cadência de outros dois, que jogam de cabeça levantada e distribuem o jogo. Bernard, a grande novidade da lista e que vem fazendo excelente trabalho no Atlético Mineiro, e Lucas, hoje no Paris Saint Germain, se encaixam no primeiro exemplo. Para o segundo modelo, o técnico da Seleção optou por Jadson, do São Paulo, e Oscar, do Chelsea.
Completando o time, no ataque, Fred, do Fluminense, Neymar, do Santos, Leandro Damião, do Internacional, e Hulk, do Zenit, que não atravessa boa fase na carreira.
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