É impossível precisar quando a bossa nova realmente começou, mas muitos consideram como marco o lançamento, em agosto de 1958, do 78 rotações de João Gilberto, com as canções “Chega de Saudade”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e “Bim Bom”, de sua própria autoria. João Gilberto nasceu em 10 de junho de 1931, com o Sol no versátil signo de Gêmeos e uma estrela fixa de primeira grandeza, que concede realeza e projeção internacional, em conjunção exata com seu planeta Marte. Essa estrela e as configurações favoráveis no céu daquela data ajudam a entender o brilho de João e da bossa nova. Naquele momento, Júpiter estava em bom aspecto com a posição do próprio Júpiter, além de Saturno, Netuno e Lua do mapa natal, trazendo honrarias, reconhecimento, popularidade, inspiração criativa, sensibilidade e proteção. O aspecto Júpiter, Plutão e Marte natal garantiu surpresas agradáveis – coisas improváveis que acabam dando certo. Mudanças marcantes na vida, planos e projetos, e muita energia para realizá-los também conspiravam. Saturno, o grande estruturador, em trânsito bem aspectado com Urano, o transformador, do mapa radical, propiciou um período bastante criativo aliado à competência suficiente para usar suas criações de forma construtiva. Urano em bom trânsito com Urano do mapa natal indicava uma época de muita agitação e mudanças repentinas e positivas.
Os anos 1950, particularmente a partir de 1956, foram férteis na cultura nacional – são os “anos dourados”. Em 1957 estreava o filme Rio Zona Norte, de Nelson Pereira dos Santos, embrião do que viria a ser chamado Cinema Novo. No ano seguinte, juntamente com a bossa nova, Jorge Amado lançava Gabriela Cravo e Canela e Gianfrancesco Guarnieri estreava no Teatro de Arena de São Paulo Eles Não Usam Blacktie. Este também é o ano de O Encontro Marcado, de Fernando Sabino, e de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. A Seleção Brasileira de Futebol conquistava sua primeira Copa do Mundo, elevando a auto-estima do povo brasileiro.
Foi neste contexto que surgiu o movimento que viria a revolucionar não só a música brasileira, mas toda a produção musical internacional.
Os trânsitos no mapa astrológico do Brasil no período 1956-1962 ajudaram. Urano em trânsito e em conjunção com Vênus no mapa natal do País quebra antigas formas de expressão artística, abrindo um período extremamente criativo, propício para a experimentação de novas técnicas e meios de expressão. Saturno bem com Vênus estabiliza as finanças, indicando um momento de seriedade e profundidade. Plutão em trânsito em bom aspecto com Marte e Vênus radicais dá, ao mesmo tempo, dinamismo associado à estratégia, progresso, industrialização e mudanças marcantes, com contados proveitosos com o mercado internacional. No campo das artes, o aspecto positivo de Plutão com Netuno radical traz profundas mudanças de gosto e de estilo.
Júpiter e Saturno transitando em harmonia com o ascendente do mapa natal do Brasil estimulam tanto a autoconfiança e o otimismo quanto a maturidade. Júpiter, também bem com Urano radical, marca um período de sorte e oportunidades repentinas e, com Netuno, amplia a sensibilidade. A relação positiva de Júpiter com o Sol natal e com o Meio do Céu fortalece o otimismo, a autoconfiança e prestígio para o País.
Deixe um comentário