A filha do Diamante Negro

Leônidas da Silva, o “Diamante Negro”, tinha uma pérola. O nome dela é Suely. Trata-se de advogada, ex-delegada de polícia, e filha do jogador que foi o Pelé dos anos 1930/1940. Na recém-lançada biografia O Diamante Eterno, o autor, jornalista André Ribeiro, conta a história do jogador, inventor da bicicleta e hipercampeão pelo São Paulo, Flamengo e outros times. Em reportagem de Juca Kfouri, na Folha de S. Paulo de domingo, 1º de fevereiro, Ribeiro diz sobre a paternidade: “Como não era coisa provada quando escrevi a biografia, preferi não tocar no tema”. Pois aqui vai uma dica: vá falar com dona Necy Miranda.Necy é antiga amiga de minha família e é mãe de Suely. Lá em casa, todos sabíamos que Leônidas era pai da moça e fora namorado firme de dona Necy. Eles acabaram se separando, pouco antes de a filha nascer. Ela casou-se com outro homem, um nissei, que assumiu Suely.Quem pode contar melhor a história é a própria Necy. Ela foi a última companheira do Marechal da Vitória, Paulo Machado de Carvalho. Ficou casada com ele dos anos 1980 até sua morte. Pelo que me informa minha tia, Necy está morando numa cidade antes de Taubaté – titia esqueceu-se do nome do município, mas promete que fará esforço para lembrar. Assim que isso ocorrer, voltarei ao assunto.Quanto à prova da paternidade, é só olhar no rosto bonito de Suely: ela é a estampa pura do DNA do Diamante. E, melhor: teve dois filhos, que, se a genética ajudou, devem estar batendo um bolão.


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