A madrasta britânica

Nem lésbica era...Queridos, a contagem regressiva já começou, quem ia viajar já viajou, e uma coisa é certa: quem estiver em São Paulo, Rio ou Florianópolis tem tudo para passar o ano nos trinques, pois as festas nessas cidades serão nota 10. De resto, nada (interessante) está acontecendo no país e no mundo. Quem surgiu no noticiário de hoje e me chamou a atenção foi a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher. Não que ela fosse gay, nem precisava, foi a mulher mais masculina que jamais circulou pelo cenário político mundial. Enquanto esteve em 10 Downing Street, ela bateu firme em muitos homens poderosos, que saíram dos debates com um ou dois olhos roxos. Seu marido parecia um idiota, e talvez até não fosse, mas ao lado de uma pitt bull daqueles, qualquer homem precisava de viagra.

Documentos oficiais liberados agora contam que, como chefe de Estado, ela sempre rejeitou qualquer cortesia feminina, e conversava com o cowboy Ronald Reagan de igual para igual. Ela gostava (muito) de uísque, fumava cigarros Benson and Hedges, nunca se preocupou em ser politicamente correta, era quase fascista, surrou os argentinos nas Ilhas Malvinas numa guerra dura, mas quase covarde. Quando ela assumiu o poder, em 1979, a Grã Bretanha estava no fundo do buraco, quebrada e paralisada por greves. Quem assistiu ao filme Billy Eliot acompanha um capítulo dramático de seu governo, a greve dos mineiros de carvão, que ela peitou e ganhou. Quando deixou o poder em 1990, bastante desgastada, o país estava reerguido, firme e bem das pernas.

Com Lilibeth não se brinca
Com Lilibeth não se brinca

Ela só temia a própria Rainha Elizabeth, pois essa não é páreo para ninguém. Thatcher era durona até os portões de Buckingham Palace. Os documentos publicados agora não falam sobre as famosas audiências semanais, nas quais os primeiros-ministros são obrigados a prestar contas do que fazem, vocês devem ter visto no filme A Rainha, com Helen Mirren. Consta que, em uma delas, a rainha ficou furiosa, achando que deveria ter sido consultada antes da invasão da Ilha de Granada, e simplesmente não convidou Thatcher para se sentar; deixou-a de pé por toda a audiência, de mais de uma hora.

Assim como homem pode ser feminino sem ser gay, mulher pode ser masculina sem ser lésbica. Thatcher é a prova disso!

Abraços do Cavalcanti


Comentários

4 respostas para “A madrasta britânica”

  1. Pode deixar, tem mais carinhas em 2010! 😀

    Beijocas

  2. Meu caro, esqueceste da outra poderosa inglesa, Camila Parker Bowles. Ô trio, só por Deus! Beijas and HNY!!!

  3. É complicado, querido, eu acho que o poder feminino é bem diferente do masculino, mas é o masculino que manda no mundo atualmente e, quando as mulheres decidem participar da brincadeira, só são respeitadas quando mostram que também podem rosnar.

    É aquela história: desceu pro play, saiba brincar.

    Beijocas enquanto ainda é 2009 😀

    1. QUE RI DA

      O que seria de mim sem tuas carinhas amarelas no meu blog? Eu deveria ter inserido uma citação da própria Thatcher, que disse “Se você quer alguém para dizer algo, procure um homem; se você quer alguém que faça algo, procure uma mulher”.

      Beijos do Lourenço

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.