Para pegar no meu pé, foram os próprios torcedores/leitores/comentaristas do Corinthians que fizeram a comparação aqui no Balaio.
Eles mangaram da fábrica de craques do Centro de Formação de Atletas de Cotia, quando o São Paulo foi eliminado e o time deles, que segundo seus torcedores treina no “terrão” de Itaquera, se classificou para a final da Copa São Paulo, na última quinta-feira.
E a moçada alvi-negra do “terrão”, sem os recursos humanos, equipamentos de fisioterapia de última geração e todas as mordomias do CFA do rival tricolor, chegou lá.
Em partida emocionante, com o Pacaembu lotado, o Corinthians conquistou pela sétima vez o título da Copinha, ao ganhar do Atético Paranaense, por 2 a 1, nesta manhã de domingo, dia do aniversário da cidade.
Foi justo e foi bonito. A garra mostrada pelo time do “terrão” em campo e a festa da torcida, que não parou de gritar e pular nas arquibancadas, fez toda a diferença.
O heptacampeonato conquistado pelos juniores do Corinthians serve de estímulo para todos os clubes que não dispõem da mesma estrutura do São Paulo, mas também podem revelar novos craques a cada Copinha.
No futebol, ainda bem, o amor à camisa pode fazer a diferença – e nisso, reconheço, o clube do Parque São Jorge é imbatível. Quando o futebol é só uma diversão e não uma guerra, fica melhor ainda. Não é preciso ser ‘imparcial” nem assistir a todos os jogos de um torneio para reconhecer isso.
Deu gosto de ver a meninada de Corinthians e Atlético Paranaense acreditando em cada bola, rachando com gosto e mostrando futebol de gente grande na final da Copa São Paulo. Belo jogo, bela festa.
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