“Não me sinto brasileira, sou brasileira, ou melhor, sou brasileiríssima, só que com vários sotaques”.
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A frase acima é uma recorrente resposta a uma pergunta que Tatiana Belinky não cansa de ouvir. Está no ótimo perfil que o jornalista Cláudio Fragata traçou de uma de nossas maiores escritoras infanto-juvenis, na edição 8 da Brasileiros (Leia aqui).
De criadora e contadora de histórias, a escritora nascida na Rússia em 1919 virou personagem, em livro de Nereide S. Santa Rosa. A Infância de Tatiana Belinky (Callis Editora) será lançado neste sábado, às 11 horas, no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. Haverá sessão de autógrafos e um bate papo com as duas escritoras. Além disso, uma apresentação da Camerata Callis, formada por 12 jovens músicos e regida pelo maestro Hugo Ksenhuk, abre o evento.
O livro de Nereide S. Santa Rosa traz Tatiana como a protagonista de histórias com flocos de neve na Letônia, verão em praias do Mar Báltico, peças de teatro com o irmão mais novo e aniversários de rainha. Relata os primeiros 10 anos de vida da escritora, desde o nascimento, em São Petersburgo, até a vinda para o Brasil, com os pais e os irmãos, em fuga das guerras na Europa.
A autora de A Infância de Tatiana Belinky é pedagoga, arte-educadora e autora de mais de cinquenta títulos. Em 1994, publicou seu primeiro livro infanto-juvenil pela Callis Editora. Em 2004, venceu o Prêmio Jabuti. É professora e coordenadora pedagógica e já trabalhou na Secretaria Municipal de Educação do Município de São Paulo.
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