A vida imita a arte

Nunca o ex-vice-presidente americano esteve mais a caráter do que no dia da posse. Trafegando aboletado numa cadeira de rodas, ele era o próprio Dr. Strangelove. Para quem não se lembra, o personagem foi interpretado por Peter Sellers no magnífico filme Dr. Strangelove (1964), do cineasta Stanley Kubrick – no Brasil, Dr. Fantástico.

Jim Watson/AFP Photo
O agora ex-vice-presidente Dick Cheney, de cadeira de rodas, durante a posse de Barack Obma na última terça-feira (dia 20/01)

Confira no replay: é a vida imitando a arte. As figuras – a real e a imaginária – vão além da semelhança física e abraçam os mesmos ideais apocalípticos.

Na cena acima, o Dr. Fantástico fala sobre o fim do mundo ao presidente dos Estados Unidos, Merkin Muffley.

Sobre o filme

A clássica comédia de humor negro, no auge da Guerra Fria, fala sobre um ataque nuclear acidental. Um general enlouquecido, interpretado por Sterling Hayden, ordena um ataque nuclear na União Soviética, convencido de que a América estava sendo poluída pelos comunistas.

O ajudante do general, Capitão Mandrake (Peter Sellers), tenta bloquear o ataque aos soviéticos. Ao mesmo tempo, Merkin Muffley, presidente dos EUA, também interpretado por Peter Sellers, liga para o primeiro-ministro soviético e diz que impedir o ataque é um erro.

No entanto, o conselheiro do presidente norte-americano, o Dr. Fantástico (mais uma vez Peter Sellers!), um ex-cientista nazista, confirma a existência de um dispositivo secreto soviético de retaliação à bomba e que pode acabar com a humanidade.


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