Abbey Road, 40 anos depois

O ano de 2009 traz várias comemorações relacionadas aos Beatles.
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Exatamente há 40 anos, o grupo protagonizava, em Londres, uma das mais famosas capas de disco do mundo.

Quem não conhece, ao menos pela foto, a esquina da Abbey Road?

Os quatro Beatles atravessando a faixa de pedestres da rua, ao fundo a casa da Apple, estúdio onde eram gravadas as famosas músicas da banda.

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Várias estórias foram contadas nessa época, como, por exemplo, a de que Paul havia morrido e por isso era o único do grupo que estava descalço. Também o único que estava fumando e andando com a perna oposta aos demais.

Um fusca estacionado na rua tem a placa 28IF, o que poderia significar 28 anos se McCartney ainda estivesse vivo. A idade do Paul naquele ano de 1969.

Ainda hoje, ao chegar à rua, encontramos diversos fãs repetindo a mesma cena, atravessando a mesma faixa e relembrando John, Paul, George e Ringo.

O muro do estúdio, hoje com a placa Abbey Road, está inteiramente pichado. São declarações de amor, trechos de músicas, nomes de diversos países, pessoas de inúmeras nacionalidades.

Qual será o segredo dessas canções que ultrapassam fronteiras, idades, décadas?

Simplicidade? Atualidade? Contestações? Amor? Realmente ainda hoje podemos dizer que “all you need is love”.

Depois de Abbey Road, os Beatles ainda lançaram mais um disco, Let It Be, antes de anunciarem o fim do grupo, em 1970. Porém, dizem que em Abbey Road estão as últimas composições da banda. Let It Be teria sido lançado com músicas antigas assinadas por Lennon/McCartney, numa última tentativa de uni-los novamente.

Uma das justificativas para essa teoria é o fato de a última faixa de Abbey Road se chamar The End (O fim). Como disse John Lennon na época, ao anunciar a separação dos quatro: “The dream is over”.

Na verdade, o sonho se manteve vivo durante esses mais de 40 anos da história dos Beatles. Yesterday ainda é uma das músicas mais cantadas no mundo (junto com Garota de Ipanema).

John Lennon, mesmo depois de morto, continua influenciando jovens e adultos que, assim como ele, imaginam um mundo diferente e novo. “Imagine all the people living in peace together”.

O sonho não acabou. Ele é real nas letras, nas fotos, nas ideias, nos ideais, nos óculos redondos de John, no sotaque britânico de Paul, no mundo místico de George, nas caretas de Ringo e na faixa de pedestre da rua Abbey Road em Londres.


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