Ação desastrada de combate ao crack

No começo do ano, ação integrada entre a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo, em área conhecida como “cracolândia”, no centro da capital paulista, dividiu opiniões e despertou a reprovação de diversos especialistas. A promessa, na época, era de que, em apenas um mês, a área estaria desocupada por dependentes de crack e o tráfico de drogas seria impedido.

Passados quatro meses da controversa ação, conhecida como Operação Sufoco, os piores prognósticos parecem ter se comprovado. Reportagem da Folha de S. Paulo, revela que a área continua dominada por traficantes e usuários. Comprovando a opinião do pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (UNESP), Marcelo Ribeiro, que, entrevistado pela Brasileiros na época, disse considerar a ação falha.

Mais do que um problema paulistano, o crack é uma questão nacional. A Brasileiros tem dado destaque para esse debate. Em março, o seminário “Virando o jogo: o esporte contra o crack”, reuniu especialistas, políticos e professores para conversarem sobre a questão. Além disso, reportagens e artigos têm debatido a questão na revista. Veja destaques abaixo

Confira como foi o seminário “Virando o jogo: o esporte contra o crack”
Veja os destaques do último Seminário Brasileiros

A Cracolândia depois da ocupação policial
Artigo de Antonio Lancetti

Entre Cristo e o crack
Ele compete pau a pau com os traficantes, as boates e os bordéis baratos do centro de São Paulo. Ex-viciado e ex-traficante, o pastor Humberto é líder da Cristolândia, uma igreja improvisada que funciona em plena Cracolândia

Cracolândia assistida
O pesquisador da UNIFESP, Marcelo Ribeiro, comenta as ações da Polícia Militar na cracolândia, região central de São Paulo

 


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