Meus caros, a ressaca a de Natal já passou? Papai Noel foi generoso? Eu pedi a ele que me trocasse os presentes por algumas renas, daquelas com chifres (!), que voam e nos levam para qualquer lugar, mas ele nem ouviu. Velho bobo.
O Brasil ainda aparece dividido entre:“Você é Goldman ou Lins e Silva?”. Esta, afinal, foi a verdadeira novela das oito, com os contornos dramáticos de que o protagonista central é real, um garoto bonitinho. Eu sou advogado, já disse isso a vocês, e a quantidade de besteiras que li na imprensa sobre o processo judicial que se encerrou com o despacho do Ministro Gilmar Mendes foi tamanha, que acho que vou começar um novo blog, como comentarista jurídico.
O Rio de Janeiro está fervendo de turistas do mundo todo, nunca vi coisa igual, e as festas são animadíssimas. Imagino que São Paulo não fique atrás, mas não sei se os gringos sabem disso. Ainda não decidi se vou a alguma festa no Rio, dia 31. Tem de entrar no espírito da coisa, leia-se “Balada”, não sei se será meu caso.
Em termos de diversão menos agitada mas linda, lindíssima, está o livro Memórias de Adriano, que acabei de reler, a primeira vez foi há mais de 20 anos, e que talvez seja um dos mais maravilhosos livros gays da história. Sem exagero. Escrito por Marguerite Youcenar, o livro conta a história do imperador romano Adriano, que viveu cerca de um século depois de Cristo. Poderoso como todos os césares, ele era gay até a medula e foi apaixonado por um garotão. Adriano é um personagem maravilhoso, e o fantástico é que a escritora, que ganhou o Prêmio Nobel, veste a pele do personagem. O livro é narrado na primeira pessoa, e, lá pelo meio, parece que você mesmo está conversando com Adriano de igual para igual. É por causa dele que o jogador do Flamengo é chamado de “Imperador” – será que ele sabe que o verdadeiro imperador era gay? Enfim, é a história de um gay maravilhoso, que vocês precisam conhecer. O livro é fácil de encontrar, e é leitura obrigatória para as bibas.
Abraços do Cavalcanti.
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