Com mais de 45 milhões de habitantes que se fazem entender entre 11 idiomas oficiais, além do inglês, a África do Sul, no extremo sul do continente, guarda encantos e curiosidades. Cercado pelos oceanos Atlântico e Índico, o país tem três capitais: Pretória é a administrativa, Bloemfontein, a judiciária, e Cidade do Cabo, a legislativa e a maior das três. Joanesburgo é a maior cidade do país e o principal núcleo urbano, industrial, comercial e cultural.
A África do Sul reserva ainda surpresas no turismo, que vão da prática de montanhismo e trilhas em cenários paradisíacos (como os que se apresentam ao longo da Panorama Route) a mergulho em gaiola rodeada de tubarões (na Cidade do Cabo, onde a água do mar é gelada), bungee jumps (o maior do mundo, segundo o Guinness Book, fica na Bloukrans River Bridge, a 180 quilômetros de Port Elizabeth) e, claro, os safáris.
Neste ano, dois importantes eventos são lembrados no país: os 90 anos do Parque Nacional Kruger, a maior área protegida da fauna e flora, e os 40 anos do Levante de Soweto, o subúrbio em Joanesburgo que foi palco de um dos mais sangrentos episódios do regime de apartheid – em 1976, estudantes protestaram contra a introdução de ensino africâner e a repressão do regime causou cerca de 500 mortes. Boa parte dessa história pode ser vista no Museu do Apartheid, que fica no bairro. Com duas entradas que simulam o regime de segregação racial – uma só para brancos e outra só para negros –, é um espaço que denuncia a política segregacionista que durou até 1994, quando Nelson Mandela foi eleito presidente do país.
Leia a reportagem completa na edição 108 da Revista Brasileiros, nas bancas a partir desta sexta-feira, 15 de julho.
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