Alckmin: presença de exército em São Paulo é desnecessária

Depois de receber um telefonema da presidenta Dilma Rousseff na quinta-feira, dia 1, oferecendo ajuda ao Estado de São Paulo para combater a onda de violência que já matou 89 policiais militares, o governador Geraldo Alckmin estuda quais termos da oferta devem ser aceitos. A presença do exército foi classificada como desnecessária por Alckmin.

Na conversa, a presidenta ofereceu o exército brasileiro ocupasse pontos críticos como a favela de Paraisópolis, na zona sul da cidade, assim como foi feito durante a ocupação das favelas no Rio de Janeiro para a instalação das UPP no Complexo do Alemão. Para o governador, a situação de São Paulo é “bem diferente”, mas ele não descarta ajuda para elaborar uma estratégia conjunta para resolver a crise.

Esta não é a primeira vez que o governo federal intervém em questões de segurança do Estado de São Paulo. Os dois governos já estiveram juntos no combate aos ataques da facção criminosa PCC à polícia paulistana em agosto de 2006.

À época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou acordo com o então governador Cláudio Lembo que incluía uso de inteligência, apoio de helicópteros e a colaboração mais estreita da Polícia Federal. Tropas do exército não foram escaladas.


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