MANOEL MARQUES

(fotógrafo)

VISCONDE DE MAUÁ (RJ)

“Cultura ao misticismo e amor à natureza. Não é preciso enfrentar o caos aéreo para apreciar um dos mais belos visuais do planeta. Com formação geológica idêntica à encontrada no Maciço de Kola, na Rússia, o Pico das Agulhas Negras, no Parque Nacional do Itatiaia, divisa de Rio de Janeiro com Minas Gerais, é uma opção rústica na medida certa para quem procura viagens alternativas, com paisagens lindas da Serra da Mantiqueira e o conjunto de vilas formado por Visconde de Mauá, Maromba e Maringá, além do município de Penedo. Boa viagem!”

 

 

 

 

 

 

 


ISLA MUJERES (MÉXICO)

A 28 minutos de barco de Cancún, Isla Mujeres é um desses lugares onde há enormes conchas cor-de-rosa (que parecem instrumentos musicais) na areia, penhascos recortados e mar azul turquesa. Abriga o maior número de templos dedicados às deusas maias – daí o nome, Isla Mujeres. Lugar para descansar e, para os mais animados, mergulhar com os golfinhos (existe um serviço especializado para isso).

 

 

 


MENDOZA (ARGENTINA)

Você pensa em vinho argentino, e o que vem à sua cabeça? Claro: um malbec. A uva malbec – que viceja no Sul da França, sem o prestígio das castas do primeiro time – se deu tão bem em Mendoza e arredores que virou uma espécie de chancela da crescente qualidade do vinho da Argentina. Agora, os argentinos apostam em um outro trunfo local: o torrontés. É uma uva branca que produz vinhos ligeiros, de extremo frescor, mas consistente personalidade. O ideal é ir degustar o Terraza Torrontés Reserva 2007 in loco, ali, onde é produzido e engarrafado (as uvas vêm do norte, da região de Cafayate, em Salta). O melhor lugar é na locanda do grupo Chandon, em Luján de Cuyo. É preciso reservar (54-261-4909921, info@terrazasdelosandes.com).


QUITO (EQUADOR)

Há um vulcão no centro da cidade, o Pichincha, onde se pode subir e de lá avistar outros oito vulcões à volta. A Avenida dos Vulcões concentra nove dos dez picos mais altos do país. Vale uma visita também ao monumento que marca o ponto em que a linha do Equador divide o mundo ao meio.

 

 

 


ALTER DO CHÃO (PA)

Essa vila de pescadores, a cerca de 30 km de Santarém, ganhou repercussão internacional ao ser citada pelo jornal britânico The Guardian como uma das dez mais belas do Brasil. O motivo talvez seja a combinação das areias finas e brancas com as águas mornas e azuis, do Rio Tapajós, que banham as praias fluviais.

A grande distância entre as margens reforça a sensação de que se está diante do mar. A melhor época para viajar a Alter do Chão é no verão amazônico (de julho a dezembro), fora do período de chuvas, quando as praias ficam mais amplas.

 


BOB WOLFENSON
(fotógrafo)

SÃO FRANCISCO (EUA)


CRISTIANO MASCARO
(fotógrafo)

TÓQUIO (JAPÃO)

“É muito longe, mas vale a pena. Tóquio, para quem não é chegado a um ecoturismo nem quer sossego, é o local ideal. Uma metrópole gigantesca, com multidões dia e noite circulando pelas ruas e uma arquitetura de tirar o fôlego. O que vemos aí é o Dentsu Building, projeto de Jean Nouvel, um dos muitos arquitetos do mundo inteiro com obras espalhadas pela cidade. E tem mais: quem está acostumado aos preços de muitas cidades brasileiras vai se espantar. Pode-se almoçar um belo tempurá com dois camarõezões por menos de R$ 15. O chá é de graça. A fotografia faz parte do livro-ensaio Viagem a Tóquio, com textos de Mari Hirata e Alexandre Dórea Ribeiro, que será publicado no primeiro semestre de 2011.”

 

 

 

 

 

 


BONETE, ILHABELA (SP)

Desconecte-se de (quase) tudo. Esqueça o carro (até porque ele não chega lá). Esqueça o celular (até porque, ele não pega). Mas pode levar o laptop (sim, eles têm wireless!). Em um cenário edênico a apenas quatro horas da pauliceia, cerca de cem famílias nativas vivem cercadas de águas cristalinas do mar e de cachoeira em uma comunidade sem luz elétrica. São 200 km de estrada Sampa-São Sebastião, mais 24 km de barco em mar aberto. Há uma opção B: atravesse a balsa de carro, pegue à direita em direção à Praia da Feiticeira e estacione no final da estrada, na fazenda Sepituba (mais 22 km). De lá, a viagem é encarar uma trilha de 12 km a pé, em meio a mais pura Mata Atlântica, com direito a oxigênio abundante e a três cachoeiras de cinema. É difícil chegar e, mais ainda, sair. Portanto, reserve pelo menos três dias. Vale muito a pena.

P.S.: Equipamento obrigatório: repelente, lanterna e impermeável.


SANTIAGO (CHILE)

Em Santiago, o restaurante Boragó, no bairro de Vitacura (Avenida Nueva Costanera, 3.467, tel. 56-2-953-8893), oferece uma experiência gastronômica interessante. Sob o comando do chef Rodolfo Guzmán, serve a chamada “comida endêmica” – pratos com ingredientes tipicamente chilenos, inclusive cinzas de vulcão. A inspiração das receitas também remete às características peculiares do país. Como as sobremesas Lua Cheia do Deserto do Atacama (doce de chocolate quente envolto em uma fina camada de gelo) e Frio Glacial (sorvete de menta fortíssimo com balas, que lembram suspiros, que, ao serem ingeridas, fazem sair fumaça pelo nariz). Para conhecer o cardápio, a dica é optar pelo menu degustação, harmonizado com vinho ou chá.

Além de ficar boquiaberto com a beleza natural que ampara a cidade de Santiago, com seus arranha-céus escoltados pela imponente cordilheira, você pode dar uma escapadinha para o Valle de Colchagua.

Após duas horinhas de viagem, você pode, além das visitas convencionais às vinícolas da região, alugar uma bicicleta e passear pelas vinhas junto à paisagem estonteante das montanhas dos Andes.


J. R. DURAN
(fotógrafo)

DELTA DO RIO PARNAÍBA (PI)

“… O Delta do Rio Parnaíba, no Piauí, é um dos segredos mais bem guardados que daqui a pouco deixará de ser. Quilômetros de praia, rios e dunas ainda intocadas…”

 

 

 

 

 


BENTO GONÇALVES (RS)

É uma charmosa cidade do Rio Grande do Sul situada no coração da região do Vale dos Vinhedos que, como o nome sugere, ali, o vinho já faz parte de maneira intrínseca da vida de seus habitantes. Muitas das vinícolas mais respeitadas do Brasil possuem suas sedes e vinhedos nos arredores de Bento, chamada assim, de maneira carinhosa. Além de passeios e degustações nos produtores da região, uma ótima e relaxante experiência é hospedar-se no SPA do Vinho Caudalie, que utiliza cosméticos e produtos provenientes da vinha, da uva ou do processo de vinificação em suas terapias, como banhos, massagens e tratamentos faciais. A paisagem é deslumbrante. O SPA conta ainda com um serviço hoteleiro de primeira e dispõe de uma belíssima adega com capacidade para 40 mil garrafas, com vinhos do mundo todo e, o mais interessante, representantes de todas as vinícolas do Vale dos Vinhedos. Os pacotes incluem estadia, uma refeição e práticas terapêuticas, mas você também pode montar um pacote personalizado.

 


GENEBRA (SUÍÇA)

Além de visitar a histórica sede da ONU e o museu da Cruz Vermelha (que por incrível que pareça é muito interessante), Genebra é uma pequena grande cidade que oferece infinitas possibilidades. Comprando um tíquete na estação de trem, que dá direito a dois trechos de viagem, uma de trem e outra de barco, dá para almoçar na França, mais precisamente na medieval Ivory (foto à direita), em menos de 40 minutos – do outro lado da fronteira, a comida é bem melhor. Ou pegar uma van no aeroporto e, pelo mesmo período de tempo, aterrissar na charmosa estação de esqui de Chamonix, também na França. Só não se esqueça de levar euros (na Suíça, é usado o franco suíço).

 


Colaboraram Cândida Del Tedesco, Deborah Giannini, Gabriela Monteleone, Marcelo Musarra, Neo Mayor, Nirlando Beirão, EXBR Turismo e Turarte Viagens e Turismo

Nosso Especial Paraísos Brasileiros


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