A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou nesta quinta-feira (4) que autuou a Gol Linhas Aéreas e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) pelo embarque irregular da cadeirante Katya Hemelrijk da Silva, na madrugada de segunda-feira (1º), no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, no Paraná. Na hora do embarque, Katya precisou se arrastar pelas escadas do avião, pois a empresa aérea não tinha um equipamento para elevar a cadeira de rodas dela até a porta do avião.
De acordo com o gerente-geral de Ação Fiscal da Anac, Marcelo de Souza Carneiro Lima, que participou de audiência no Senado, o relatório com as conclusões sobre o caso serão entregues a ele nesta sexta (5) pela equipe da agência que recebeu a denúncia. As autuações podem gerar até R$ 300 mil em multas para a empresa aérea e ao operador do aeroporto.
“Queremos utilizar esse caso para que isso não aconteça mais. Carregar no braço é inaceitável. Da forma como foi é muito pior. Muito triste ver uma cena como essa. Vamos apurar as responsabilidades tanto do aeroporto quanto da empresa área. Precisamos saber ali quem efetivamente deu causa ao que aconteceu” disse.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, senadora Ana Rita (PT-ES), lamentou o episódio e lembrou que não é a primeira vez que o problema ocorre.
“Em 2011, episódio parecido ocorreu com a deputada Federal Mara Gabrilli, que esperou duas horas para conseguir desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo”, recordou a senadora.
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