Meus caros, hoje é o lançamento do último livro de Antonio Prata, Meio Intelectual, Meio de Esquerda, no Centro Cultural Rio Verde, Rua Belmiro Braga, 181, São Paulo, a partir das 19h30. O livro vai estar nas livrarias por um bom tempo, será fácil de achar, mas hoje vocês terão a oportunidade de conhecer o próprio autor, ter seus exemplares autografados, e mostrar ao mundo que também são meio intelectuais, além de totalmente antenados. Só não queiram se comparar com o autor, pois vão descobrir, se já não o sabem, que ele é brilhante, e absolutamente modesto. Ele sabe se desviar perfeitamente do ranço de ser intelectual, categoria engolida pela subrraça dos intelectualóides, aqueles que se acham sem de fato o ser, e das armadilhas de se dizer de esquerda. Seu olhar político foi maravilhosamente descrito em um dos últimos textos de seu blog, envio aqui o link, cuja leitura diz tudo. Assim como os livros anteriores, Estive Pensando, Douglas, O Inferno Atrás da Pia, e As Pernas da Tia Corália, o livro lançado hoje é um apanhado de textos escritos nos últimos tempos, textos curtos, mas deliciosos, que nos fazem dar muita risada, e perceber o mundo de outra maneira. Ele não tem a pretensão detestável dos acadêmicos, aqueles que escrevem textos que, se você compreender o que o autor quis dizer, vai ofendê-lo terrivelmente, pois foram escritos apenas para mostrar como ele é superior. Antonio mostra como um mero detalhe do dia-a-dia é suficiente para entendermos, gostarmos, e nos divertirmos com a realidade em que vivemos. De resto, não vou eu competir com ele tentando explicá-lo. Nada supera a descrição que ele faz dele mesmo nas orelhas de Douglas, divertindo-se com a terceira pessoa. É imperdível.
Antonio era ainda um menino, quando soube que a vila onde tinha morado a vida inteira seria destruída para a construção de uma avenida. Escreveu então sua primeira crônica, que mostrou para a mãe e a irmã, e foi tomar banho. Quando voltou, encontrou as duas aos prantos, e viu o poder de um bom texto: fazer as mulheres chorarem. Descobriria, depois, que muitos homens também choraram, e seguiu a carreira, para nossa sorte. Enfim, vão hoje à noite, leiam o blog no site do Estadão, busquem no Google. A vida é mais divertida quando se lê o Antonio. Abraços do Cavalcanti.
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