Além da agilidade, falta para a Justiça brasileira material humano. Na cidade de São Paulo, há um exemplo disso. Apenas um juiz especializado cuida de 963 menores infratores, em média, por ano, segundo dados da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e Juventude (ABMP). São somente quatro juristas especializados para todos os casos de delinquência juvenil na capital paulista, o que inclui aplicar medidas para conter criminalidade de crianças, barrar ação do crime organizado no recrutamento de mão de obra infantil, entre outras atribuições.
É impossível uma única pessoa lidar com esse número de casos. Não há tempo para informar-se do contexto de vida do menor infrator, saber de sua história e julgar com calma. Além de agilidade, a Justiça do País necessita de pessoas.
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