Nas 21 participações brasileiras nos Jogos Olímpicos, o País acumulou um acervo de 108 medalhas: 23 de ouro, 30 de prata e 55 de bronze. Em sua estreia vitoriosa, em 1920, conquistou três nas pistolas (leia quadro abaixo). Nesse mesmo ano, os Estados Unidos lideraram o quadro geral, com 95 medalhas, 41 de ouro. Dureza. Depois, passou um longo período sem subir ao pódio, sendo que em 1928 o Brasil não enviou atletas para Amsterdã por falta de recursos no Orçamento.
Os Jogos de Londres, em 1948, foram a resposta do Movimento Olímpico para a Segunda Guerra Mundial. O Brasil foi tímido: levou um bronze com a equipe masculina de basquete. Melhorou sua performance nas edições seguintes, com dois ouros seguidos por força de Adhemar Ferreira da Silva, no atletismo, o primeiro bicampeão olímpico do Brasil.
Nem tudo são glórias. Nos 16 anos seguintes, ficamos sem ouro nenhum. Mas os atletas emocionaram a torcida diversas vezes: com o salto triplo de Nelson Prudêncio, em 1968 (prata), com a agilidade do judoca Chiaki Ishii (bronze), que em 1972 colocou o País pela primeira vez no pódio olímpico do judô, com o salto triplo de João do Pulo (bronze), em 1976.
Nos anos 1980, os ouros vieram da vela, com as duplas Alexandre Welter e Lars Bjorkstrom, do atletismo de Joaquim da Cruz e do judô de Aurélio Miguel. No início da década seguinte, o vôlei masculino e o judô, com Rogério Sampaio, subiram ao principal lugar do pódio. A prata chegou no nado de Gustavo Borges.
Mas o grande salto esportivo começou a acontecer a partir de Atlanta, em 1996, quando os atletas brasileiros conquistaram 15 medalhas. A partir de então, o desempenho só melhorou – nas cinco últimas Olimpíadas, o mínimo foram dez medalhas. Agora é torcer para que o País cumpra a difícil meta definida no Plano Brasil Medalhas, lançado em 2012 e adotado pelo Comitê Olímpico Brasileiro, que define como objetivo do Time Brasil terminar a Rio 2016 entre os dez melhores.
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