No melhor estilo Corinthians, a base da raça e do suor, o Timão bateu o Al Ahly, do Egito, por 1 a 0 e se classificou para a inédita final do Mundial de Clubes da Fifa. Agora o Corinthians espera pelo vitorioso entre Chelsea, da Inglaterra, e o mexicano Monterrey, que jogarão na quinta-feira pelo direito de disputar a final, no domingo, 16 de dezembro, às 8h30.
Como era de se esperar, o jogo começou tenso, nenhuma das duas equipes queria se arriscar e correr o risco de tomar um eventual contra-ataque. A primeira grande chance da partida foi do Al Ahly, quando em uma falta de longe com cruzamento despretensioso, a zaga corintiana tentou fazer a linha de impedimento e acabou deixando um adversário livre para cabecear mal pelo lado da trave.
Aos poucos o nervosismo da estreia foi passando e o Timão foi conseguindo impor sua superioridade. A principal referência alvinegra era Paulinho, que puxava a equipe ao ataque e era sempre o primeiro a ser procurado para desafogar a bola quente que saia da zaga brasileira. Aos 29 do primeiro tempo veio o alívio. Os fogos, quase carnavalescos, que ecoaram por todas as região de São Paulo anunciaram o gol do Timão. Escanteio, a bola é afastada, sobra para Douglas que, de forma genial, da passe de primeira, de três dedos, na cabeça de Guerrero, que fugiu da zaga e testou no canto do goleiro. Festa no Toyota Stadium, tomado pela nação de loucos.
De forma arriscada, o Corinthians se retraiu após o gol e convidou o Al Ahly a tentar, mas o fraco time egípcio pouco fez. Fim de primeiro tempo.
O segundo tempo começou como acabou o primeiro, com o Corinthians postado quase que totalmente em seu campo defensivo, enquanto o Al Ahly tentava, de maneira desembestada, produzir alguma oportunidade ofensiva. Aos 9 minutos o técnico adversário decidiu, finalmente, colocar o melhor jogador da equipe em campo, o meia ofensivo Aboutrika, considerado um dos melhores jogadores da história do futebol do Egito. 10 minutos depois quase que alteração já surte resultado, Aboutrika deu bela enfiada para Fathi nas costas da zaga brasileira, o atacante invade a área, perde um pouco o ângulo e chuta na rede lateral pelo lado de fora do gol, um grande susto.
Depois disso, o Al Ahly continuou tentando, na maioria das vezes com chutes de fora da área que pouco assustaram Cassio, seguro em todas as vezes que foi testado. O Corinthians contra-atacava timidamente, sem se expor excessivamente.
Apito final, o Corinthians alcançou o auge de sua história de mais de 100 anos e agora está a apenas uma vitória de conquistar o mundo!
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