In Between, coletiva na Galeria Bergamin & Gomide, São Paulo, de 31/08 a 2/10
De que forma subversões de sessenta anos atrás encontram reverberações nas obras dos artistas de hoje? Qual o eco contemporâneo? Com o intuito de responder essas perguntas e jogar luz a estas reflexões, a Galeria Bergamin & Gomide apresenta a exposição In Between, com curadoria de Luisa Duarte. A mostra reúne trabalhos de artistas atuais como Marcius Galan, Anna Maria Maiolino e Cildo Meireles, que dialogam com a obra Quebra da Moldura, feita na década de 1950, pela mineira Lygia Clark.
Até o Concreto, individual de Rodrigo Cass no Galpão Fortes Vilaça, São Paulo, até 15/10
A exposição Até o Concreto, é a segunda individual de Rodrigo Cass na galeria. O artista paulistano apresenta trabalhos inéditos em vídeo, escultura e pintura, que tem a cor e o conceito de ruptura como elementos centrais, solidificando sua linguagem pessoal. Nos três vídeos projetados sobre blocos de concreto, ações performáticas de curta duração são repetidas de maneira exaustiva. Já em Espaço Liberto, ele apresenta bordas de madeira colorida que se equilibram precariamente nas margens do quadro, sendo permanente reconstruídas pelo artista em infinitas combinações.
Bye Bye Brasil, Topologia do Afeto, individual de Gabriela Noujaim no Centro Cultural Banco do Nordeste, Juazeiro, Ceará, até 10/09
A exposição Bye Bye Brasil, Topologia do Afeto foi concebida durante a viagem da artista visual Gabriela Noujaim pelo interior do Brasil. Em setembro de 2013, durante um mês, ela fez uma residência artística na região do sertão do Cariri cearense. Saiu do Rio de Janeiro, onde nasceu, vive e trabalha, e viajou pelo interior do Brasil, em uma espécie de topologia de rede, início e fim conectados, chegando ao destino final na cidade cearense de Juazeiro do Norte. As obras apresentadas são resultado da viagem.
Raros, Vintages & Inéditos, Galeria Virgílio, São Paulo, até 20/10
A exposição Raros Vintages & Inéditos traz o trabalho de 32 fotógrafos brasileiros, de várias regiões do País, com um resgate da construção histórica da fotografia brasileira nas últimas cinco décadas. Há obras de artistas como Fred Jordão, Gentil Barreira, Nair Benedicto, Penna Prearo e Vânia Toledo. Com curadoria de Fausto Chermont, a exposição traz à tona antigas técnicas, do filme analógico a métodos de revelação, ampliação e impressão.
Sem Pé Nem Cabeça, individual de Roberto Magalhães na Carbono Galeria, São Paulo, até 16/09
A mostra Opinião 65, no Museu de Arte do Rio, tornou conhecidos os artistas Antonio Dias, Vergara, Grechman e Roberto Magalhães na década de 1960. Agora, a Carbono Galeria homenageia o espírito de liberdade da ocasião, com a exposição Sem pé nem cabeça de Roberto Magalhães. As obras parecem brinquedos: molduras de acrílico com gavetas que contém reproduções de originais em grande formato e rolos com a escrita enigmática do artista.
A Vida Secreta das Plantas ou Me Arvorado a Ser Gente, individual de Béla Carpena na Galeria Venina, Petrópolis, Rio de Janeiro, até 01/10
A Vida Secreta das Plantas ou Me Arvorado a Ser Gente apresenta dez fotografias e quatro vídeo-projeções da carioca Béla Carpena. Junto à obra de Carpena, a mostra multimídia expõe seis esculturas do artista pernambucano José Bezerra, selecionadas pela artista em uma viagem ao Vale do Catimbau, onde vive o escultor. As peças, assim como as fotografias e vídeos, buscam despertar formas ou personagens escondidos na matéria. As criações de Béla e Bezerra dialogam a partir da intervenção dos artistas na natureza, convertendo-a em obras sem anular seu estado bruto.
Sinais, individual de Falves Silva na Galeria Superfície, São Paulo, até 30/09
Na mostra Sinais o artista Falves Silva apresenta uma série de trabalhos realizados entre 1974 e 2007, inspirados em um texto de Décio Pignatari (1927-2012) no qual ele se refere a sinais de uma nova linguagem . Falves se apropria do título para criar colagens coloridas em papel cartão, nas quais há uma racionalidade matemática e geométrica muito forte. Em estruturas horizontais e verticais, como as edificações presentes em todas as grandes metrópoles, Falves revela sinais de uma escrita futurista, onde o alfabeto da escrita linear cede lugar a novos signos
Deixe um comentário