Colunas e espaços vazios. A obra vencedora do sétimo prêmio Ide Arte Visual Contemporânea da Rússia, uma instalação chamada Cisterna, do arquiteto e artista plástico Alexaner Brodsky, faz uma alegoria da cidade grande, com seus lugares escondidos e seus constantes mistérios. A obra fez parte da Bienal de Moscou em 2011.
“A cidade grande é sempre uma ‘Terra Icognita’, não importa há quanto tempo nós moremos nela, ou quanto nós a conhecemos”, afirma Brodsky, que é moscovita e está acostumado com os desafios de uma metrópole global. Brodsky foi um dos arquitetos mais reconhecidos da Rússia no final do período soviético, entre os anos 1980 e 1991.
O prêmio Innovation foi criado em 2005 com o apoio da agência federal de cultura da Rússia, uma espécie de ministério da cultura em cirílico. Desde então já se tornou um dos mais importantes da arte contemporânea na Rússia. Seu objetivo é incentivar este estilo no país, além de dar suporte a curadores, artistas e escritores. Ele é distribuído anualmente pelo Centro Nacional de Arte Contemporânea (NCCA, na sigla em inglês, como o museu é mais conhecido no ocidente.
Além do prêmio dado a Bordsky, existem outras 6 categorias; Curadoria, Arte Teórica e Crítica, Projeto Regional, Nova Geração (dedicado à artistas com menos de 35 anos), Contribuição ao Desenvolvimento da Arte e Suporte à Arte Rússa. No total, o Innovation distribui anualmente cerca de 3 milhões de rublos em prêmios (R$ 200 mil).
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