Uma estudante morreu e outros seis ficaram feridos após explosão, neste sábado, dia 19, em uma escola em Brindisi, no Sul da Itália. Duas bombas feitas com botijões de gás explodiram por volta de 7h45, hora local, na escola secundária Francesca Morvillo Falcone, que leva o nome da mulher do célebre juiz anti-máfia, Giovanni Falcone. Funcionários do hospital para onde foram levados os feridos disseram que há outra estudante em estado grave.
Perguntado sobre a possibilidade de ter sido um atentado da máfia, o prefeito da cidade, Mimmo Consales, disse que “há muitas coincidências nesta história”, mas enfatizou que, agora, a “única preocupação” deve ser com os alunos.
Além da escola levar o nome da mulher do juiz anti-máfia, o estabelecimento sempre primou por estar na primeira linha da promoção da legalidade e contra toda a máfia. Hoje, deveria chegar à cidade de Brindisi um movimento anti-máfia que percorre a Itália há cerca de 20 anos lembrando as vítimas do crime organizado.
O juiz Falcone, a mulher e três guarda-costas foram mortos em 23 de maio de 1992 em um atentado da máfia siciliana que fez explodir 500 quilos de dinamite na rodovia entre o Aeroporto de Palermo e o centro da cidade.
A ministra italiana do Interior, Anna Maria Cancellieri, disse hoje que as autoridades estão investigando os motivos do atentado à escola.
Agência Brasil
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