O Tribunal Distrital Primorsky, em São Petersburgo, liberou nesta terça-feira (18), sob fiança, a ativista brasileira do Greenpeace, Ana Paula Alminhana Maciel. Ela e outros integrantes do Greenpeace foram detidos pelo governo russo no dia 19 de setembro, após um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.
Ana Paula foi a quarta pessoa, dentre os 30 presos, a ter o pedido de fiança aceito, e a primeira que não é de nacionalidade russa. A agência de notícias oficial russa Itar-Tass disse que a brasileira foi detida por ter participado de um ato ilegal promovido pelos ativistas.
A Itar-Tass informou que os advogados de Ana Paula propuseram pagar uma fiança de 2 milhões de rublos. Segundo a agência, a ativista será libertada após o depósito da fiança.
Em nota, o Greenpeace Brasil informou que a Justiça russa ainda não divulgou quais serão as restrições aos ativistas do movimento que, como Ana Paula, estão em liberdade provisória. Segundo a nota, os detalhes sobre a abrangência da decisão judicial deverão ser esclarecidas nos próximos dias.
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